segunda-feira, 1 de julho de 2013

Greve, greve, greve!

E a tal greve geral desta segunda feira? Não deu em nada.

Finda a Copa das Confederações, os sindicatos se apressam para retomar o controle de suas categorias no rescaldo das últimas manifestações tipicamente anárquicas. No horizonte despontam promessas de greves  para dar continuidade ao movimento popular que botou os políticos para trabalharem para o povo brasileiro, e não apenas para eles próprios como era o costume.

Um jargão batidíssimo voltou com força total: "O povo unido jamais será vencido". 

Quero só ver se os professores vão ter coragem de entrar em greve depois dessa revolução. Quero só ver.

Eu, particularmente, sou super a favor de uma boa greve para tentar conseguir, pelo menos, a atualização da situação funcional de todos na tabela do subsídio, tanto na progressão horizontal, quanto na vertical. E também acabar com o congelamento e aumentar o salário em 50%. Se não der, temos que conseguir, pelo menos, um aumento de 35%. O salário é tão miserável que 35% equivale a 420 reais.

Para os meus caros colegas estrangeiros que sempre me acessam é bom esclarecer que um professor da rede pública estadual do terceiro estado mais rico do Brasil ganha o equivalente a 600 dólares por mês, ou, mais ou menos, 450 euros por mês.

Dizem que na Suiça um professor ganha 100 mil dólares por ano. Ai, quero morar na Suiça.

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