Aconteceu em outra escola e deu na "rádio corredor", a preferida dos funcionários públicos.
A professora novata, ainda em estágio probatório, começou a surtar. Sem a experiência necessária para manter o controle da turminha de inocentes crianças de dez anos, e abandonada por quem deveria lhe apoiar (as especialistas), a pobre passou do carinho das inciantes ao ódio das deprimidas em menos de dois anos de magistério. Não era vocacionada. Tratava os alunos com rispidez e autoritarismo na ânsia de recuperar a disciplina perdida. As crianças logo passaram a odiá-la.
Um menino muito mimado era um que pintava e bordava em sala só pra irritar ainda mais a coitada. A professora, completamente bipolar, ameaçou espancá-lo. O menino contou para a mãe. A mãe foi tirar satisfações com a professora. A diretora, que já tinha conhecimento dos problemas da professora, chamou-a e aconselhou-a a mudar de atitude, a buscar ajuda, a tirar uma licença médica.
Mas a professora já estava tomada pela insanidade. Armada com uma pistola de cola quente, tocaiou o aluno na saída do banheiro. Assim que o viu, aproximou-se e encarou-o com fúria nos olhos:
- Olha aqui, pirralho - disse, mostrando a arma ao menino - se você falar mais alguma coisa pra sua mãe ou pra qualquer pessoa da escola, eu colo a sua boca! Você não me conhece! - ameaçou.
Crianças-mimadas-pelas-mães não têm medo de ninguém. A professora foi exonerada do cargo antes mesmo de se tornar efetiva.
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