terça-feira, 16 de setembro de 2014

Enfim, férias-prêmio!

O ex-governador atual candidato à presidência, aquele que se auto intitula eficiente e competente, está em queda livre na intenções de voto. Bem feito! Quem mandou não $valorizar$ os professores? Quem mandou extinguir e congelar o que sobrou da carreira do magistério estadual? Quem mandou?

Não conheço nenhum professor que vai votar nele. E seu partido que se cuide porque os alunos que gostam dos professores de história que procuram dilatar a boa consciência política também não vão votar nele. E nem no seu candidato ao governo do estado. Bem feito!

D. Margarida dá uma de desentendida:

"Não sei por que o governo resolveu conceder as férias-prêmio que estavam congeladas! No governo do PSDB, ter direito aos direitos previsto em lei é algo imprevisível. Por que será que o governo resolveu, na sua bondade eficiente e competente, me conceder um direito que é meu?"

Não vejo a hora dessa turma ser retirada do poder.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Vote em d. Gérbera

Minha amiga d. Gérbera é professora de escola pública estadual e candidata ao governo do estado de Minas Gerais. Resolvi dar uma força e me tornar sua cabo eleitoral. Vejamos algumas de suas propostas voltadas especialmente para os professores:

  • Aumento salarial de 100% ao ano durante os 04 anos de governo.
  • Férias prêmio de três em três anos.
  • Progressão horizontal de 5% e progressão vertical de 25%.
  • Valorização salarial do professor como poltica pública de distribuição de riquezas e de combate à desigualdade social.
  • Mais cursos de capacitação para diretores, vice-diretores, especialistas da educação, analistas da educação e para a d. Secretária de Educação.
  • Prêmio de Assiduidade para todos os servidores da Educação.
  • Bolsa Antes e Depois para combater os males do pó de giz. Destinada aos professores, essa bolsa prevê o custeio por mês de 02 escovas, 01 limpeza de pele, 01 hidratação capilar, 04 manicures e pedicuros, verba para compra de duas peças de roupa, 01 progressiva a cada 6 meses,.
  • Vale-refeição. 
  • Vale-transporte.
  • Isenção de 30% nas contas de água e luz.
  • Acesso sem restrições aos serviços de saúde de psiquiatria, psicologia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia, dermatologia e gastroenterologia.
  • Salas de desestressamento em todas as escolas, equipadas com sofás confortáveis, televisão , dvd, som, computadores, jogos e geladeira.
  • Vale-cultura sem restrições de 100 reais por mês.
  • Meia-entrada em todos os espetáculos.
  • Prêmios anuais de 1 milhão de reais para iniciativas pedagógicas inovadoras.
  • 10 milhões de reais para projetos pedagógicos mediante apresentação de projetos educacionais, com remuneração complementar para os envolvidos.

E isso é só o começo. D. Gérbera tem ideias e propostas maravilhosas para solucionar os males da (des) educação brasileira.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O salário dos professores de Pernambuco

A morte de Eduardo Campos embananou o meio de campo da presidente Dilma na sucessão presidencial. Agora Marina Silva, de acordo com as últimas pesquisas, ganha de Dilma "Rousselfie" no segundo turno.

Sempre votei no PT a minha vida inteira, mas estava inclinada a pesquisar e talvez dar um voto de confiança ao PSB. Eduardo Campos tinha um discurso razoável. Dava a impressão de ser um político transparente e sincero. Não estou querendo dizer, caro colega, que o sujeito era um santo. Longe disso. No Brasil, a morte purifica a reputação de qualquer um. Qualquer um. Acho que não é o caso. Mas vasculhando umas revistas velhas em busca de imagens para ilustrar o Para Casa da minha filha, deparei-me com uma entrevista de Eduardo Campos à revista Época. Nessa entrevista, Eduardo Campos falava de aumento de salário e da necessidade de se instituir uma carreira para professores de escolas públicas.

Bom, pelo menos ele falava. Porque ninguém, nenhum outro candidato, toca no assunto "salário digno para os professores". Todos dizem "mais verbas para a Educação". O discurso é sempre genérico. Assumir o compromisso de uma política pública que cobre dos governadores e dos prefeitos uma solução para a efetiva valorização do magistério, ninguém assume. Estão todos esperando os royalties do pré-sal. A grana do governo é para "estimular" o investimento privado. Educação, saúde e segurança que esperem. Que esperem pelos lucros do pré-sal.

Então pesquisei sobre os salários dos professores de Pernambuco. E a conclusão a qual cheguei é que é tudo a mesma miséria. A mesma mesquinharia. Mil e poucos reais. Ou 400 euros. Ou 500 dólares. Por mês.